Memes pra que te quero!

Memes pra que te quero!

Há anos conquistando as pessoas e se espalhando pelo ambiente digital, os memes se tornaram uma linguagem própria, que cria uma identificação imediata com os que estão por dentro do assunto e uma curiosidade nos que não estão, quase sempre resultando em ótimas taxas de engajamento.

Porém, na hora de utilizar o versátil e bem humorado recurso, sempre fica uma pulga atrás da orelha dos criadores de conteúdo… 

“Eu posso usar esse meme aqui?”

Está na hora de explicar a nossa visão sobre o assunto!

Referências

Antes  de entrarmos nos detalhes mais técnicos, vamos começar com o básico. “Onde encontrar o meme certo do momento?” A resposta não é tão simples. Como a internet é praticamente um organismo vivo, é difícil prever onde surgirá o próximo grande meme, assim como também é árduo o trabalho de criar os seus próprios memes e viralizá-los. Por isso o trabalho acaba se concentrando em atenção e pesquisa permanente. 

Outro fator a se considerar é o tipo de meme. Como a linguagem evoluiu e tomou diversas vertentes, vai depender muito do tipo de marca, público e projeto o uso ou não de algum formato específico de meme. Por isso é difícil listar as fontes onde iniciar a sua pesquisa. Por outro lado, a dica fica em montar um sistema pelo menos semi automatizado de varredura. Selecionando os principais perfis criativos (que tenham identificação com o seu público) dentro das redes onde mais nascem e são compartilhados os memes (Instagram, Twitter, Pinterest, Discord, etc.), basta criar uma rotina de acompanhamento das tendências. 

Direitos de Imagem

Entrando na parte do juridiquês, é importante ressaltar logo de cara que o uso de memes pode sim dar problema. Como muitos usam imagens de terceiros, as leis de direitos de imagem resguardam o dono original, tornando necessária a sua autorização. Só que a gente sabe que não funciona tão perfeitamente assim. O que realmente define o uso seguro é o contexto da aplicação. O meme não pode ter uso publicitário comercial, se não é dor de cabeça na certa. Seu uso só pode ser para a autopropagação daquele elemento humorístico de memória coletiva. Traduzindo, só pode ser usado para “participar da brincadeira”, sem promover diretamente nenhuma campanha de produto ou serviço. 

Por isso, fica a lição de se enxergar o meme mais como um elemento de desenvolvimento de imagem de marca e relacionamento com o público e menos como uma ferramenta comercial.  

Engraçado X Ofensivo

Por fim, outra possível fonte de problemas é a ofensa à honra (resguardado por lei). Se a pessoa retratada no meme considerar ofensivo, a brincadeira acaba na hora. Então é duplamente importante dosar bastante a mão no tom, tanto preocupando-se com o alvo da piada quanto com o público que receberá o meme. 

Algumas sugestões são: 

  • Sempre marcar (ou até pedir autorização) o personagem retratado no meme, para que ele tenha ciência do uso da sua imagem. 
  • Em caso de desaprovação desta pessoa/marca, apagar a postagem imediatamente.
  • Ao adaptar o mensagem do meme para o seu propósito, foque a mensagem no humor leve, evitando sempre assuntos polêmicos, comerciais ou possivelmente desrespeitosos.
  • Sinalize as fontes, especialmente se for o meme de um vídeo originalmente transmitido por alguma emissora de TV.

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